Esta segunda-feira, dia 13 de Setembro foi uma data importante, já que há 25 anos nascia no Japão, um game do gênero plataforma que seria um sucesso tão grande e que apresentava ao mundo um personagem que se tornou um mito no mundo dos video-games. Há 25 anos nascia o game Super Mario Bros. protagonizado por Mario, o mecânico que é dono do bigode mais famoso do universo.
Como eu não tive muito tempo para postar nessaa última, o meu post em homenagem ao nascimento de Super Mario Bros. acabou ficando para hoje. Mas mesmo estando meio atrasado, não deixe de conferir, pois eu preparei quatro pequenas análises sobre os jogos da série lançados para o Nes. Relembre aí!
Super Mario Bros.
O homem por traz de tudo quese sabe sobre os jogos da série Mario, é Shigeru Miyamoto, que por causa do sucesso do personagem e de muitas outras criações, hoje é o principal nome no que diz respeito a design de jogos no Japão. Mas também não é pra menos, pois Mario se tornou uma figura carimbada nos games desde que o jogo foi lançado, por mais simples que o jogo tenha sido se comparado aos lançados em seguida.
Mas mesmo sendo tão simples, para muitos jogadores da época, ele era o máximo. Sua jogabilidade denominada Side Scrolling (para jogos de plataforma com rolagem lateral, ou seja, onde o jogador tem que caminhar sempre para a direita) serviu de inspiração para inúmeros games lançados posterioremente, principalmente games que pertenciam a outras séries de outras empresas e de outros consoles. Não é atoa que o jogo acabou sendo escolhido para vir incluído no pacote quando se comprava o Nes na época, o que foi essencial para fazer com que Super Mario Bros. fosse o jogo mais vendido da história.
Embora Mario seja, o personagem principal do game, ele ainda tem a companhia de Luigi, seu irmão. No game os dois possuiam o mesmo design, mas Luigi tinha as roupas verdes e só podia ser controlado quando se jogava Super Mario Bros. no modo 2 players, pelo segundo jogador. Os personagems possuíam como principal ataque os pulos, que podiam esmagar os goombas e reduzir os koopas apenas a cascos, podendo ser utilizados como armas em seguida. Mas haviam alguns inimigos invulneráveis aos pulos, como os aquaticos por exemplo. Nesse caso a única forma de derrota-los era com a Fire Flower, uma flor que podia ser encontrada dentro dos tijolos “?” e dava a Mario o poder de atirar bolas de fogo. Mas para poder encontrar essa flor, o jogador primeiramente precisava estar equipado com o Super Cogumelo, outro upgrade que podia ser encontrado da mesma forma que a Fire Flower, mas que não dava nenhum poder ao personagem, apenas duplicava o seu tamanho. Além de tudo, os dois upgrades aumentavam a resistencia do bigodudo, podendo ser atingido sem morrer, apenas voltando a sua forma normal. O Super Cogumelo se tornou um dos símbolos da série, principalmente depois que teve seu design renovado algum tempo depois.
Outro Upgrade que podia ser encontrado eram as estrelas, que faziam com que o corpo dos protagonistas brilhassem, dando lhes invencibilidade temporaria, além do poder de derrotar qualquer inimigo somente ao encostar neles.
O principal objetivo da dupla de irmãos era de salvar a Princesa Peach das mãos de Bowser e salvar o Reino do Cogumelo das suas criaturas. Para isso, o jogador tem que ir passando de fase em fase, sendo que em cada mundo, um falso Bowser será enfretado na ultima fase de cada. Apesar disso, a Princesa só consegue ser encontrada no último castelo do jogo onde o chefe dessa vez é o verdadeiro Bowser, nos anteriores, o jogador consegue salvas os Toads, habitantes do Reino do Cogumelo.
No decorrer das fases, Mario pode ir encontrando e coletando várias moedas, que dão uma vida extra aos jogadores quando se chega a 100 coletadas. Outra forma de conseguir uma vida a mais é encontrando o Cogumelo 1-UP.
No game, Mario podia morrer quando era atingido por um inimigo em sua forma normal, quando caía em um abismo ou quanto o tempo da fase se acabasse. No entanto, o jogador começava o jogo já com 3 vidas, e quando ele morria, podia voltar para o início ou para o meio da fase que havia morrido. Porém quando todas as vidas se acabam, ocorre o Game Over. Nesse caso, os jogadores retornam para o início da primeira fase do mundo em que estavam.
Nas três primeiras fases dos 8 mundos do jogo, o jogador tem que passar por todo o cenário até encontrar um grande mastro com uma bandeira na parte de baixo. Então ele deve pular e quanto mais alto se pendurar no mastro, mais pontos ganha. Alcançando o ponto mais alto, consegue 5000 pontos.
Logicamente, Super Mario Bros. tinha tudo o que um jogo de plataforma precisava ter para ser bom, como uma boa variedade de obstaculos e inimigos diferentes, além da dificuldade que aumentava quanto mais os jogadores avançavam. Além disso, o jogo possuía gráficos de melhor qualidade para época, além de uma trilha sonora, que é tão inesquecivel quanto o próprio personagem principal.
Super Mario Bros. 2: The Lost Levels
Com todo sucesso que Super Mario Bros fez em 1985, ele necessitava de uma série para fazer com que o sucesso permanecesse, ou que sabe, ficasse ainda mais forte. Os japoneses saíram na frente, lançando a sequencia já no ano seguinte. No entanto essa versão foi lançada apenas no território oriental, pois a Nintendo dos EUA não aprovou o jogo por ele não ter recebido muitas novidades em relação ao primeiro jogo, então eles lançaram uma versão diferente.
Voltando a falar da versão japonesa de Super Mario Bros. 2, ela realmente era muito semelhante a primeira aventura do mascote da Nintendo, principalmente na jogabilidade, que é o principal quesito que uma sequencia deve melhorar em relação ao seu jogo anterior para se tornar realmente boa. Apesar disso, ainda houve algumas mudanças.
A primeira delas foi em relação a dificuldade, que subiu e muito. Já no primeiro mundo do jogo, os jogadores tinham que encarar e passar por obstaculos e inimigos durissímos, e como no jogo anterior, a dificuldade aumentava quanto mais se avançava nas fases, então imaginem só a dor de cabeça que a versão japonesa de Super Mario Bros. 2 dava nos mundos finais.
Os gráficos também mudaram para a melhor, agora trazendo cenários com um maior número de detalhes, e isso se nota logo na primeira fase. Vocês devem se lembrar que em Super Mario Bros., o primeiro cenário tinha apenas alguns matinhos em um chão de terra, algumas montanhas ao fundo e umas nuvens no fundo da tela, além de mais algumas coisinhas. Em Super Mario Bros. 2, o primeiro cenário é o mesmo, só que uma textura diferente nos chãos, mais árvores aos fundos, além de alguns cogumelos plantados, sem contar que as nuvens possuem até rosto, o que voltou a acontecer em jogos futuros da série.
Ainda havia a possibilidade de se jogar com Luigi sem ser no modo 2 players, já que antes de iniciar a aventura, os jogadores podiam escolher com qual dos dois irmãos jogavam. Ainda houve a presença inédita do cogumelo do mal, que ao invés de ser um upgrade como o cogumelo comum, ele tirava uma vida do jogador quando fosse encostado.
Enfim, Super Mario Bros. 2 no Japão ficou devendo e muito em termos de jogabilidade, o que eu volto a dizer que foi o principal motivo para que a Nintendo do ocidente criasse sua própria versão. Mas mesmo assim eles um dia chegaram a tirar uma casquinha da versão oriental quando ela recebeu um remake no jogo Super Mario All Stars, lançado futuramente para o Snes, só que com o nome de Super Mario Bros.: The Lost Levels.
Super Mario Bros. 2
Enquanto a versão japonesa foi considerada muito parecida com o game original da série mais famosa da Nintendo, a versão americana acabou ficando muito diferente, não só do pimeiro jogo, mas também de muitos jogos que foram lançados posteriormente. O interessante é que os desenvolvedores do jogo não tiveram trabalho nenhum para mudar tanto, tudo o que eles fizeram foi modificar o jogo Doki Doki Panic, que já havia sido lançado pela Nintendo, só que no Japão. Então eles trocaram os personagens do game pelos personagens que haviam participado do primeiro jogo da série e adicionaram alguns itens que apareceram no mesmo jogo, somente isso. Como os americanos não tinham muito conhecimento dos jogos exclusivos do Japão, a idéia da Nintendo de criar uma sequencia para SMB modificando um jogo já existente se tornou quase que um segredo. Provavelmente, hoje em dia deve haver gamers que chegaram a jogar Super Mario Bros. sem saber o que estava por trás do game.
Mas nem por isso o jogo deixou de ser uma boa pedida, primeiramente porque além de ainda ser um side scrolling, haviam 4 personagens disponíveis para se jogar. O melhor de tudo é que eles possuíam habilidades únicas, o que era muito bom para se conter em jogos da época. Luigi (que pela primeira vez teve seu design diferente do de Mario, por ser mais alto e magro) pode permanecer no ar por mais tempo por balançar as pernas quando pula; a Princesa Peach também pode planar no alto por causa do seu vestido, o que ajuda muito na hora de alcançar locais mais altos; Toad é mais forte e rápido e Mario é o que tem um pouco de tudo, sendo o mais equilibrado do jogo.
Igual a versão original da série, essa segunda aventura também era dividida em mundos (cada um com um cenário diferente), e os mundos eram divididos em fases. A verdade é que a história do jogo não passava de um sonho de Mario, e para difereniar mais ainda, o grande vilão do jogo não era Bowser, e sim Wart. Cada mundo também tinha um chefe diferente no final de cada fase, um dos principais era Birdo, que apesar de originalmente ser um chefe de Doki Doki Panic, fez sucesso e voltou a estar presente em outros jogos da bigodudo lançados posterioremente.
Assim como os chefes, os inimigos comuns do game também pertenciam originalmente a Doki Doki Panic, sem serem trocados por inimigos que apareceram no primeiro jogo da série Super Mario Bros., nem mesmo os Goombas e os Koopas deram as caras pela aventura.
Além de tudo, aqui os pulos não era a principal arma contra os inimigos, alias eles se quer eram uma arma. A principal forma de derrotá-los era colhendo os legumes e verduras que ficavam plantados no chão e arremesa-los contra eles. Além disso, os próprios inimigos também podiam ser carregados e jogados contra os outros para que ambos sejam eliminados. A fórmula era bem diferente, mas não deixava de ser boa.
Para perder uma vida, o personagens possuía uma barra de energia contada por corações, quando eles acabavam, mó-rrel! Para ganhar um coração e aumentar a energia, era preciso encontrar os Super Cogumelos, que não deixaram de marcar presença no game. Mas eles não eram encontrados da mesma forma que no jogo anterior. Na verdade, era preciso encontrar poções arrancandos os matinhos espalhados pelas fases. Ao atirar uma poção mágica, uma porta é revelada, que te leva para o mesmo cenário que você estava, só que escuro e ao lado contrário. Se você jogou a poção no lugar certo, irá encontrar o cogumelo (que também é pego da mesma forma que se pega os legumes e inimigos), além de alguns matinhos que dão moedas (que no jogo tinham a função de fazer com que você tivesse acesso ao mini-game de caça-niqueis no fim das fases). Vale lembrar que o tempo dentro desse local inverso era limitado e bem curto.
No game as flores de fogo não estavam disponíveis, mas as estrelas especiais estavam, e elas tinham a mesma função do jogo anterior, mas também eram encontradas de uma forma diferente: elas simplesmente eram encontradas flutuando pelo cenário de vez enquando.
Ainda há alguns itens bem importantes até para liberar locais que precisam ser passados para que se chegue ao fim da fase, como é o caso das bombas que eram usadas para destruir barreiras e as chaves, que abriam postas trancadas. Além de tudo, ainda haviam mais aguns itens que davam uma certa ajuda.
Definitivamente, Super Mario Bros. 2 não deixou de ser bom, mesmo sendo tão diferente dos demais jogos da série pelo fato de ser outro jogo da Nintendo, só que com algumas modificações. Porem, eu (e muita gente) gostaria mais que a Nintendo americana fizesse uma forçinha para criar uma sequencia mais fiel a série. Mas como isso não aconteceu, o jeito é se contentar com o que há. O bom é que a série estava dando apenas os primeiros passos para ter o sucesso que realmente a aguardava. E a prova disso foi o que veio a seguir.
Super Mario Bros. 3
Enquanto SMB original se tornou o jogo mais vendido da época a vir incluido no pacote do Nes, o terceiro game da série se tornou o mais vendido da época entre os games vendidos individualmente. Ele foi lançado em 1988 no Japão e dois anos depois no EUA. Há gamers que o considerem como o melhor jogo da série. Eu considero estar entre os melhores tanto na franquia quanto no console da Nintendo da época. A jogabilidade altamente complexa do jogo foi o que mais garantiu todo esse sucesso, tanto que tavez esse se tornasse o maior post do blog caso eu resolvesse falar de tudo que o jogo trazia.
A história do jogo de passava no Mundo dos Cogumelos (e não no Reino do Cogumelo, como no primeiro jogo), onde o mundo estava sendo dominado pelos filhos do vilão Bowser, que roubaram os cetros mágicos dos reis da cada região, tranformando-os em animais. Mas enquanto Mario e Luigi tentam salvar o mundo, lá no Reino dos Cogumelos, a Princesa Peach é sequestrada por Bowser. Então os dois irmão precisam partir de volta para lá para novamente terem que salva-la das garras do temível vilão.
No jogo, os personagens voltavam a ter acesso aos mesmo itens do primeiro jogo (e do segundo, na versão japonesa) – o Super Cogumelo, a Flor de Fogo e a Estrela -, no entanto alguns foram apresentado pela primeira vez na série, um melhor que o outro. Um dos principais e que podia estar acessível desde a primeira fase foi a Raccoon Leaf, uma folha que lhe dava a incrível técnica de voar. Para isso, ao se estar equipado com esse item, o jogador tinha que começar a correr até que a barra na parte debaixo da tela ficasse cheia.
Quando isso acontecesse era só segurar o botão de pulo e voar, podendo alcançar locais bem altos, como as nuvens dos cenários. Eram momentos simplesmente mágicos para os jogadores. Ainda haviam outros itens espalhados pelo jogo (como a P-Wing, a Warp Whistle, a Music Box e outros). Também estavamp resentes as roupas, que também davam habilidades especiais aos personagens (como a Frog Suit e o Goomba’s Shoe).
O jogo contava com inúmeras fases espalhadas pelo Mundo dos Cogumelos, o melhor de tudo foi que havia uma grande variedade de cenários diferentes, que continham obstáculos bem inovadores. Tudo isso serviu para garantir ainda mais a diversão dos jogadores, e também foi umas das coisas que mais evoluíram no jogo. Além de tudo, pela primeira vez na série, cada mundo do jogo possuía um mapa diferente, no qual os jogadores avançavam cada vez que passavam por determinada fase. Esse foi outro elemento que ajudou a fortalecer o game, embora não tenha sido utilizado pela primeira vez em um game.
Para divertir ainda mais os jogadores o jogo trazia alguns mini-games espalhados pelos mapas e encontrados em outros lugares do jogo, que os presentiavam com vidas-extras e itens importantes. Alguns exemplos eram a casa de Toad, onde havia três baús e o jogador precisava escolher um deles para ganhar o item que estivesse dentro, ou o jogo da memória, que eram cartas com figuras tipicas do jogo. Para cada combinação feita, você ganhava um item ou uma vida-extra. Até mesmo as fases se finalizavam com um pequeno game em que o jogador tinha que pular em uma caixa em que quatro itens apareciam, dependo do item conseguido, uma combinação com os itens conseguidos nas fases anteriores e posteriores lhe garantiam um determinado número de vidas-extras.
Nesses mini-games, os itens ganhos eram depositados em um caixa de itens que podia ser acessada enquanto os jogadores estavam nos mapas do jogo, para poderem utilizar qualquer item que estivesse guardado a qualquer hora. Esse era um detalhe que facilitava muito, mas os jogadores também precisavam ter em mente qual era o melhor momento para se usar determinado item.
Como eu havia mencionado ao contar a história do jogo, em Super Mario Bros. 3 os chefes de cada mundo eram os filhos de Bowser. Para que eles fossem derrotados, primeiramente tinha que se chegar ao castelo no fim de cada mundo. Lá você iria se encontrar com o rei (tranformado em bicho) e Toad (que lhe implora para que recupere o cetro do rei). Após isso, você é dirigido altomaticamente para uma espécie de navio voador, que será a fase final do mundo e aonde se encontra o chefe no final. Acertando o chefe três veze você consegue derrotá-lo, mas é necessário muito cuidado, para não ser atingido pelos poderes do cetro e de outras técnicas. No meio dos mapas, ainda há algumas fortalezas, nas quais também há um único chefe, semelhante ao próprio Bowser e seus filhos.
Tanto os gráficos quanto a parte sonora do game eram verdadeiros exemplos que deviam ser seguidos. As músicas eram altamente afinadas e bem diversificadas, e os gráficos eram muito bem definidos e colorizados. Pode se dizer com toda segurança que Super Mario Bros. 3 foi um game perfeito e sem nenhum defeito significante. Se você considerar que essse jogo esteja entre os melhores da história, pode acreditar que isso não é um exagero.
Essa foi a saga das aventuras de Mario e sua turma no Nes, onde a série nasceu já com muito sucesso, e ainda foi dando os primeiros passos para ser o que é hoje: algo totalmente extraordinário, mágico e importante para o mundo dos games. Esses 4 jogos estão incluídos no novo lançamento da Nintendo, que será o Super Mario Collection Pack, que será lançado no mês que vêm no Japão.
Finalizando, o Round Clear parabeniza todos aqueles que estiveram por trás do sucesso que essa gloriosa série fez, e agradece por toda a diversão concedida ao longo dos anos. Tenho certeza de que nas próximas datas comemorativas da série, o sucesso não só permanecerá o mesmo, mas irá crescer muito mais do que cresceu nesses 25 anos.
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