quarta-feira, 7 de julho de 2010

Donkey Kong Country 3 - O fim da era de ouro da franquia

Quando a Nintendo e muitas outras empresas aos poucos iam deixando de lado o Super Nintendo e passando a imigrar para o Nintendo 64, a Rare reaparece sabendo que ainda havia uma coisa a se fazer no console 16-bits. Foi aí que a empresa, ao invés de fazer como as outras e entrar de cabeça na sensação do momento, apostou em lançar mais um episódio que encerraria com chave de ouro a trilogia Donkey Kong Country no Snes. E deu certo! Enquanto muitos pensavam que nada mais podia ser melhorado na série dos nossos queridos primatas, a Rare nos surpreendeu novamente, lançando Donkey Kong Country 3, que para alguns se tornou o melhor game da trilogia, enquanto para outros, não foi tão marcante quanto seu antecessor.



Como no jogo anterior, a história novamente fez com que houvesse uma substituição na dupla que protagoniza o jogo. Tudo começou quando DK e Diddy tiravam umas férias para poderem pescar e comemorar mais uma vitória sobre K. Rool, porém os dois demoraram demais para voltar. Isso porque, o vilão da série voltou e raptou os dois kongs (agora conhecido como Barão K. Roolenstein). Ao ficar sabendo disso, Dixie parte para resgatar os dois.

Só que a macaquinha não foi para essa aventura sozinha. Ao passar na oficina de Funky Kong, o macaco (que agora trabalha com lanchas) tem a idéia de mandar um novo personagem para acompanhar nossa heroína: Kiddy Kong.

Quando eu era pequeno, eu até chegava a pensar que Kiddy era DK, só que em uma versão diferente e infantil. Mas não é! Mas, exceto pelo fato de ser um bebê enorme, as semelhanças físicas entre os dois existia no game. Kiddy era um gorila, por isso era mais forte que Dixie. Mas apesar do tamanho, era mais lento e não possuía tanta agilidade quanto sua parceira, como aconteceu no primeiro DKC com a dupla DK e Diddy.



Embora Dixie fosse a principal protagonista do game, não queria dizer que Kiddy era menos importante que nossa heroína. Os dois possuíam papeis fundamentais no jogo, sem contar que somente com as habilidades de um deles os jogadores podiam ter acesso a determinados locais nas fases, principalmente bônus. Mas também havia certos momentos em que era necessário que o jogador tivesse ambos a sua disposição. Como em DKC2, era possível que Diddy pudesse levantar e carregar Dixie quando se apertava o botão A, e vice versa. Essa possibilidade retornou em DKC3, só que com uma diferença. Enquanto Kiddy podia carregar Dixie sem muito esforço, Dixie não tinha a mesma sorte ao carregar Kiddy, já que ele era bem pesado. Mas mesmo assim, isso não deixava de ser bem útil no game, porque quando Dixie arremessava Kiddy contra uma rachadura no chão, seu corpo fazia com o chão se quebrasse, dando acesso a bônus. Kiddy, por sua vez, podia arremessar Dixie para lugares que eram impossíveis de se alcançar com apenas um personagem.

Pela primeira vez na série, em DKC3 havia a possibilidade do jogador andar livremente pelo mapa principal da aventura,utilizando lanchas. No entanto, alguns lugares eram inacessíveis com determinadas lanchas, para isso era necessário que o gamer derrotasse os chefes para conseguir itens necessários para a construção de lanchas novas e melhores.

A Rare também facilitou muito a vida dos jogadores nessa versão, pois era possível sair e entrar em um mapa a qualquer hora. Assim, não era necessário ter que chegar até o save point dos mapas para finalmente poder salvar o game, bastava apenas sair do local e utilizar o save point de um mundo que já tinha sido passado.

Dixie e Kiddy podiam contar com mais quatro membros da família Kong em DKC3. Só que nenhum deles estreava na série. Funky foi o primeiro a ser reapresentado, só que agora trabalhando na construção de lanchas, mas sem perder o visual radical dos jogos anteriores. Wrinkly Kong não vive mais em uma escola, e sim, em uma caverna, praticando atividades como jogar vídeo-game, assistir TV e ginástica. Ela possui a mesma função de salvar o game, só que não dá conselhos como em DKC2. Swanky Kong agora é o dono de uma barraca ambulante de jogos. Lá você pode enfrentar Cranky Kong em partidas de tiro-ao-alvo para ganhar moedas, vidas e bananas.

Talvez, o motivo para a falta de um novo Kong no game seja a adição de vários outros personagens: os irmãos ursos. Eles viviam espalhados em suas cabanas por todo o game, cada um em sua cabana. Eles eram fundamentais no game, pois podiam revelar alguns segredos. Mas para isso era necessário cumprir alguns favores para eles e até comprar e trocar alguns itens.

As moedas banana de DKC2 estavam de volta nesse novo game, só que dessa vez elas foram chamadas de Moedas de Urso. Elas eram encontradas da mesma forma do jogo anterior, e com a mesma freqüência. Porém, não eram cobradas pelos Kongs, com exceção de Swanky.

As Moedas de Bonus (chamadas de Kremkoins no jogo anterior) também estavam de volta. Como diz no nome, elas eram encontradas sempre que o jogador vencia os bônus espalhados pelas fases, e conseguir todas também era essencial para se zerar o game por completo. O bom é que dessa vez, todas as fases possuíam um número fixo de dois bônus, e eles não eram tão difíceis (e algumas vezes impossíveis) de se encontrar quanto na aventura passada.
As tarefas dos bônus eram as mesmas de DKC 2, a única que aparecia pela primeira vez era a “Grab 15 Bananas”, onde o objetivo eram conseguir coletar as 15 bananas verdes que iam aparecendo em locais aleatórios.

E como já era de praxe na série, Donkey Kong Country 3 não podia deixar de trazer os mascotes que sempre estavam do lado da nossa mais nova dupla de kongs. Só que dessa vez, além de montá-los, ainda era possível se transformar neles, o que dificultava um pouco no jogo, já que dessa forma, quando você era atingido, perdia um Kong, e não o animal.

Dessa vez, o jogo conta com dois papagaios diferentes: Squawks e Squeaks. O verde podia carregar nossos personagens e ainda cuspir cocos, como no jogo anterior, enquanto o roxo podia carregar barris. Para aqueles que eram fãs de Rambi, infelizmente ele não reaparece nesse terceiro capitúlo. No entanto, ele conseguiu um substituto a altura. Ellie é um elefante (ou elefanta) que pode usar sua tromba sugadora para carregar barris e até sugar e cuspir jatos de água, técnicas eficientes para derrotar os inimigos. Jogue com ela para ver qual é o seu pavor.

O único que não pode ser montado ou carregado é Parry, um pardal que apenas fica voando acima dos kongs. Ele é útil para se conseguir alcançar itens e locais inalcançáveis pelos personagens principais. Porém deve-se ter cuidado, pois ele foge toda vez que é atingido, sendo impossível consegui-lo novamente. Pra finalizar, Enguarde e Squitter voltaram para ajudar os kongs, com as mesmas habilidades que possuíam nas suas aparições anteriores.

Assim como as Moedas de Bônus, as moedas DK também retornavam em DKC 3. A dificuldade que os jogadores tinham para encontrá-las também havia diminuído um pouco em relação ao jogo anterior, no entanto, o que dificultava era o modo de se pegá-las. Isso porque, todas elas eram guardadas por um dos inimigos, e para consegui-las era necessário derrotá-lo primeiro. Para isso, era preciso fazer com que um barril de metal atingisse suas costas, já que ele protegia seu lado frontal com a própria moeda DK. Algumas vezes, a tarefa era fácil, mas em outras era um verdadeiro quebra-cabeça pros jogadores.

Como na aventura de Diddy e Dixie, DKC 3 também contava com mais de um final. Um deles era liberado quando os jogadores conseguiam libertar todos os pássaros-bananas. Esses pássaros haviam sido aprisionados dentro de cristais em cavernas por K. Rool. Para conseguir solta-los era necessário fazer um jogo em que os jogadores tinham que apertar uma determinada seqüência de botões, como no tradicional jogo Genius. Feita a tarefa, os pássaros ficavam na caverna de Wrinkly Kong. No entanto, alguns deles podiam ser conseguidos com os irmãos ursos, através de trocas.

Faltam palavras para falar dos gráficos desse jogo. Simplesmente era um dos melhores feitos até então e só não foi o melhor porque o Playstation e o N64 já estavam no mercado. Mas mesmo assim, esse quesito podia superar até mesmo a grande maioria dos jogos da franquia lançados posteriormente, incluindo seu Remake lançado para o Game Boy Advance.Além dos cenários estarem brilhantes, os mais aos fundos não ficavam atrás e representavam verdadeiras paisagens, principalmente as fases com um estilo mais tropical e ao ar livre.

E para combinar com os belíssimos gráficos, o game não podia deixar de trazer uma belíssima trilha sonora. As músicas, além de serem muito afinadas, representavam diferentes estilos musicais e combinavam perfeitamente com as fases, principalmente em algumas dos mundos Mekanos e K3, por exemplo.

Simplesmente não há o que reclamar de um jogo como esse. Mas infelizmente ele foi lançado meio tarde, o que impossibilitou com que um quarto jogo para a série fosse lançado no Snes. Donkey Kong Country 3 colocava fim não só em uma trilogia, mas também na era de ouro da série, já que muitos dos títulos lançados posteriormente nem se comparavam ao três lançados no Snes. Mas mesmo assim, nunca é tarde para relembrarmos tudo o que essa série fez e como deixou sua marca na vida de muitos jogadores.

3 comentários:

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  3. quantas moedas de ouro eu devo pegar para abrir todas as 5 fazes da ilha secreta?

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